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PET CIVIL UFRJ

O grupo PET Civil – UFRJ, situado no Laboratório de Hidrologia e Estudos do Meio-Ambiente (Programa de Engenharia Civil – COPPE/Recursos Hídricos), foi implantado em março de 1988. Desde o seu início, idealizou-se a composição do grupo PET com estudantes predominantemente de engenharia civil, o que foi mantido. No entanto, percebeu-se também, desde o momento de sua implementação, a importância de contar com a presença de estudantes de outros cursos da UFRJ como parte integrante do grupo. Por essa razão, ao longo de sua história, o Grupo PET/CAPES do Laboratório de Hidrologia deu oportunidade a estudantes dos cursos de informática, matemática e engenharia eletrônica de fazerem parte de um Grupo PET multidisciplinar.

Esse conjunto de alunos oriundos de diferentes cursos proporcionou uma valiosa troca de experiências reconhecida pelos alunos e professores que participaram do programa. A história de sucesso do grupo baseou-se também no fato de contar com uma composição multidisciplinar, onde predominavam, em função de o Grupo PET estar vinculado ao Curso de Graduação de Engenharia Civil, alunos de engenharia civil. Os processos seletivos procuraram manter essa composição multidisciplinar.

É importante destacar o sucesso do grupo ao longo do tempo com a formação de profissionais qualificados, que reconheceram a importância da experiência pela qual passaram. Esses profissionais, outrora estudantes, sempre quando voltavam ao ambiente do Laboratório recordavam com saudades sua passagem pelo grupo PET. Alguns continuaram a frequentar o Laboratório e outros foram convidados a dar palestras sobre as áreas em que atuavam, de forma que houvesse uma continuidade entre as antigas e novas gerações petianas (Vide seção ex-integrantes).

A colocação dessa visão estratégica procurou realçar a importância do desenvolvimento de novos talentos e lideranças, com vistas a criar novas perspectivas de mercado. O pessoal formado pela Universidade não deveria contentar-se simplesmente com a expectativa passiva de um emprego em um mercado já estabelecido. O grande desafio, que ia ao encontro dos objetivos do Grupo PET, esteve em recriar o mercado de trabalho sob novas perspectivas com a consequente geração de novos empregos, onde, a partir de elementos da conjuntura da época, fosse possível perceber e antecipar-se às mudanças.

Em particular, no ano de 2001, no sentido de dar forma/concretude à visão estratégica de formação do Grupo PET, discutiu-se amplamente, de forma multidisciplinar, o PDBG - Programa de Despoluição da Baía de Guanabara. Cabe ainda ressaltar os estudos que foram realizados na bacia do rio Paraíba do Sul pelo Laboratório de Hidrologia, que afetavam diretamente a cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a maior parte da água provinha dessa bacia. Nesse sentido, deu-se continuidade às atividades desenvolvidas no ano de 2000 sob a ótica de um PROJETO para o Brasil sob a perspectiva do engenheiro: O Engenheiro do Futuro e o Futuro da Engenharia. Foram levados em conta aspectos técnicos, setores ambientais do Estado, municípios envolvidos, partidos políticos, setores da economia, bancos de investimento e mídia, entre outros. Finalmente, salientou-se que os trabalhos em desenvolvimento no Laboratório estavam aos poucos sendo consolidados no meio científico com a participação do grupo PET.

  • Atividades
  • Ex-integrantes
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Atividades realizadas no PET

As atividades realizadas pelo grupo foram as mais variadas possíveis. Entre elas:

  • Elaboração de trabalhos técnicos e participação em congressos (muitos fora do Estado do Rio de Janeiro);
  • Visitas a bibliotecas, livrarias, institutos de pesquisa e centros de cultura;
  • Organização e participação em seminários, congressos e palestras em geral;
  • Visitas técnicas a lugares relacionados à profissão;
  • Entre outras diversas.

As palestras com professores convidados pelo grupo não eram apenas estritamente técnicas, mas também de caráter geral, abordando assuntos como Administração, Economia, Estatística, Meio Ambiente, Filosofia Matemática, Biologia, entre outros. Todas tinham um caráter atual e dinâmico, refletindo a multidisciplinaridade exigida dos profissionais da época.

As reuniões eram realizadas, no mínimo, uma vez por semana, em um horário adequado à participação de todos os integrantes do grupo.

Nas reuniões, decidiam-se os rumos e realizava-se o planejamento do grupo.

O convite para visita ao grupo era sempre estendido, e os interessados podiam saber mais sobre as atividades realizadas e os planos para o futuro. O PET CIVIL estava localizado no Laboratório de Hidrologia da COPPE (Centro de Tecnologia da UFRJ, Bloco I – térreo entre os blocos C e D).

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  • Liliana Areia Bastos
  • Débora Marinho Teixeira Freires
  • Luiz Alberto Arend Filho
  • Yuri Magalhães Cunha
  • Carlos Gouveia Riobom Neto
  • Patrick Ruela Rodrigues de Sousa
  • Kamila Ferrari Leite
  • Guilherme Alvarez dos Santos
  • Karina de C. Guinard
  • André Tavares da Silva Barbosa
  • Gisele de Souza Boa Sorte
  • Flávio dos Ramos de Sousa Mendonça
  • Leonardo Louback
  • Cinthia Avellar Martins
  • José Antonio Vargas Bazán
  • Rafael Carneiro Di Bello
  • Alexandre Lima de Figueiredo Teixeira
  • Vitor Manuel Marques dos Santos
  • Jonatan Ross
  • Luciano Nóbrega Rodrigues Xavier
Coordenador:
Prof. Otto Corrêa Rotunno Filho

Sobre o PET

O Programa Especial de Treinamento, que era inicialmente da CAPES (Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / MEC) e posteriormente passou a ser da SeSU (Secretaria de Ensino Superior), foi definido como um investimento do país na capacitação de seus profissionais já na fase acadêmica. Em outras palavras, o Programa visava oferecer um treinamento “especial” para alguns alunos da IES (Instituição de Ensino Superior) que foram agraciados com tal oportunidade.


Esses indivíduos, possuidores de destacadas “potencialidades”, as quais eram identificadas mediante um rigoroso processo de seleção efetuado pelo Tutor do Grupo e Orientadores (além de Professores e Profissionais colaboradores), eram submetidos a uma sequência de atividades que tinham por objetivo desenvolver o espírito crítico, a capacidade de argumentação e exposição de ideias, o conhecimento técnico-científico e demais características necessárias para que esse aluno se tornasse um profissional de destaque, um verdadeiro líder, dentro de sua área de atuação.


O perfil do aluno Petiano não era fixo, pois o treinamento procurava respeitar ao máximo a individualidade de cada um no grupo. Dessa forma, não era possível enumerar qualidades necessárias para se tornar um membro do programa. Porém, tal perfil apresentava um conjunto de pontos básicos que, via de regra, não costumavam se alterar.


O interesse e a disponibilidade para dedicar-se às tarefas programadas pelo grupo eram imprescindíveis. O bom rendimento acadêmico era desejável, afinal de contas, ele também era um reflexo da determinação do aluno em alcançar o objetivo máximo dentro de uma faculdade: tornar-se um profissional de destaque dentro de sua área do conhecimento.


Uma das atividades do grupo PET – Civil era a discussão de textos. A atividade foi executada com sucesso ao longo do tempo

O grupo realizava reuniões semanais. Essas reuniões serviam para avaliar o desempenho nas tarefas, para sugerir, aprovar ou reprovar ideias de novas atividades e metas da equipe, entre outras funções.

O grupo PET-Civil-UFRJ participou de vários eventos, em nível regional e nacional.